Incorporação Imobiliária e Terrenos Urbanos
* Ely Wertheim
Durante o ano de 2010, esta vice-presidência do Secovi-SP desenvolveu inúmeros trabalhos voltados para solucionar a falta de terra disponível para a construção de novos empreendimentos na cidade de São Paulo.
Dentre eles destacamos iniciativas junto à Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), ligada à Secretaria Estadual de Meio Ambiente. Os representantes do mercado imobiliário apresentaram estudo para a remedição de terrenos contaminados, com redução de custos. São milhares de metros quadrados de áreas contaminadas por postos de gasolina e pelas indústrias, e que foram abandonadas após o movimento de desindustrialização ocorrido há, no mínimo, duas décadas na cidade.
A análise desses espaços contaminados é demorada e difícil e com a melhora dos projetos de remediação, o processo de aprovação na Cetesb pode ser reduzido em, no mínimo, 30 dias. Em 2011, haverá continuidade desse trabalho, que está sendo desenvolvido em parceria com o SindusCon-SP.
Também manteremos no próximo exercício as tratativas com a Secretaria Municipal de Planejamento, no sentido de apresentar sugestões para melhorar a Operação Urbana Água Espraiada e aperfeiçoar as outras Operações Urbanas propostas, assim como realizar eventos com formadores de opinião e representantes do poder público, a fim de esclarecer as diversas fases de desenvolvimento de um empreendimento imobiliário.
Recursos
Desde 2004, quando o mercado iniciou a sua ascendência em volume de lançamentos e vendas, o setor debate a necessidade de novas fontes de recursos para a manutenção do crescimento sustentado da construção civil, com ininterrupto financiamento de imóveis residenciais, de serviços, comércio e indústria.
Agora que o crédito imobiliário é encarado como negócio pelos bancos está mais próxima a transição do SFH (Sistema Financeiro de Habitação) para o SFI (Sistema Financeiro Imobiliário), com o fortalecimento do mercado secundário. Para isso, esta vice-presidência vai continuar, em 2011, os trabalhos intensos para a conclusão da padronização de contratos, implementação do cadastro positivo e desenvolvimento de ambiente favorável à atração dos recursos dos fundos de pensão e de seguradoras.
Apesar das conquistas, o segmento continua a enfrentar velhos problemas, como a necessidade de debater novas regras urbanísticas para alterações do Plano Diretor Estratégico, da Lei de Zoneamento, a burocracia na aprovação de projetos, além da escassez de terrenos.
* Ely Wertheim é vice-presidente de Incorporação Imobiliária e Terrenos Urbanos
Analise Setorial
- Legislação e Urbanismo Metropolitano
- Incorporação e Terrenos Urbanos
- Habitação
- Comercialização e Marketing
- Administração Imobiliária e Condomínios
- Tecnologia e Qualidade
- Desenvolvimento Urbano Sustentável
- Gestão Patrimonial e Locação
- Sustentabilidade
- Interior
- Desenvolvimento
- Projeto Ampliar
- Relações Internacionais
- Universidade Secovi
- Programa Qualificação Essencial
- Câmara de Mediação
- Núcleo Turístico-Imobiliário-Hoteleiro
- Jurídico