Balanço do Mercado Imobiliário 2007

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Sustentabilidade

 

Ciro Scopel

Formação, informação e parcerias são focos da área de Sustentabilidade

A vice-presidência de Sustentabilidade do Secovi-SP vai se concentrar na busca de incentivos para disseminação de conceitos e difusão de boas práticas de empreendedorismo no setor. Geração de empregos, robustez e segurança jurídica, com preservação do patrimônio histórico e sua importância para a cultura nacional, estão na pauta de trabalhos da área

Formação e informação nas áreas de responsabilidade social, meio ambiente e preservação do patrimônio histórico e cultural. Estes serão aspectos priorizados na segunda gestão de Ciro Scopel à frente da vice-presidência de Sustentabilidade do Secovi-SP, em continuidade às atividades iniciadas em 2008, quando a área foi criada. “Trata-se de um trabalho de médio e longo prazo”, justifica o dirigente.

A primeira gestão de Scopel na vice-presidência de Sustentabilidade foi meteórica. “Estruturamos a área com o objetivo de reunir em um só local ações até então muito dispersas no próprio Sindicato, desconectadas, inclusive, de iniciativas de outras entidades”, explica. Por isso a tônica, no primeiro mandato, foi aglutinar dados, pesquisar e entender o tema sustentabilidade em toda a cadeia imobiliária.

Agora, com dois anos pela frente, não faltam projetos para Scopel e equipe. O foco em formação e informação será garantido por intermédio principalmente da Universidade Secovi. A ideia, explica Scopel, é inserir aspectos da sustentabilidade nos cursos já ministrados e criar outros que tratem especificamente do assunto.

Parcerias que têm por finalidade facilitar a implementação da sustentabilidade nas empresas – não só nos empreendimentos, mas também no seu dia a dia – continuarão prioritárias. A vice-presidência fechou acordo com o Centro de Tecnologia de Edificações (CTE) e alinhava parcerias com diversas outras entidades, como Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS), Fundação Dom Cabral, Universidade Mackenzie e Fundação Getúlio Vargas.

Também está prevista a criação de um Manual de Boas Práticas que tenha a sustentabilidade como matéria-prima. Na primeira gestão, os diretores da área participaram ativamente do processo de avaliação de manuais das áreas de Condomínios, Incorporação e de Tecnologia. Em conjunto com a Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (Asbea) e a área de Tecnologia do Sindicato, revisam no momento o conteúdo do Manual de Escopo de Contratações de Projetos de Arquitetura e dos Manuais de Escopo, de Áreas Comuns e do Proprietário, com vistas a alinhar seus respectivos conteúdos aos conceitos básicos da sustentabilidade. “É muito mais fácil na fase do projeto, porque altos custos e questões estruturais podem inviabilizar a adaptação posterior do prédio para padrões sustentáveis”, conclui Scopel.