Balanço do Mercado Imobiliário 2007

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Câmara de Mediação

 

Marcio Chéde

Imparcialidade na solução de conflitos

Valorização do diálogo, com vistas a atender de forma equilibrada as partes envolvidas é a meta principal da Câmara de Mediação do Secovi-SP

A decisão de criar a Câmara de Mediação veio ao encontro de uma das normas de conduta mais caras ao Secovi-SP ao longo de sua história de mais de 60 anos, ou seja, valorizar o diálogo. Implantada em 2006, em parceria com o Instituto Familiae, hoje estendida ao Instituto Mediativa, a Câmara de Mediação tem o objetivo de solucionar impasses relacionados ao setor imobiliário de maneira amigável, sem que se recorra ao Judiciário.

Em 2009, o trabalho da Câmara de Mediação do Secovi-SP resultou em vários acordos firmados em todos os segmentos representados pelo Sindicato, com ênfase na área de condomínios. “Continua em pleno andamento o convênio pelo qual o Secovi designa mediadores para que, de forma voluntária, atuem em conflitos no Fórum de Santo Amaro. Além de facilitar a vida dos associados, o Sindicato colabora também com o Poder Judiciário, ajudando a resolver questões que se arrastariam por anos a fio na Justiça”, ressalta Marcio Chéde, diretor do Secovi-SP e coordenador do serviço.

Para divulgar a mediação, o Sindicato realiza palestras em eventos promovidos pela Universidade Secovi, pelo Programa de Qualificação Essencial (PQE) e em oportunidades como a Expo Síndico Secovi Condomínio. Ministra, ainda, o curso “Reuniões de Condomínio produtivas por meio da Mediação“. Para 2010, estão programados cursos dirigidos aos condomínios, que abordarão temas como a Mediação Ajudando o Andamento das Assembléias de Condomínio e Negociação de Cotas Condominiais e Relacionamento com Vizinhos durante Obras.

Em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Secovi-SP pleiteia junto ao Ministério da Educação que a mediação se torne matéria obrigatória na grade curricular das escolas de Direito. “É nossa intenção continuar divulgando o Instituto de Mediação para que a sociedade brasileira possa cada vez mais conhecer e utilizar este eficiente método alternativo de resolução de conflitos”, afirma Chéde.